Desconfinar em segurança. 5 formas de prevenção da COVID-19 que é preciso continuar a ter.
A segunda fase do segundo desconfinamento permite o retomar de alguns hábitos que deixaram saudades.
Mas isso não significa que já pode facilitar e ignorar as medidas recomendadas pelas autoridades de saúde nacionais.
Veja o que deve fazer para se proteger.
Lá por já poder andar na rua com alguma liberdade, não significa, no entanto, que o surto pandémico de COVID-19 tenha terminado, pelo que não deve facilitar.
Está, literalmente, nas suas mãos, que deve continuar a lavar, fazê-lo para travar a pandemia de SARS-CoV-2 que obrigou o mundo a recolher-se em casa durante semanas a fio.
Há alguns cuidados básicos que o podem proteger a si e à sua família da COVID-19 que já tinha de ter antes e durante o surto e que não se pode esquecer de continuar a ter nesta fase.
1. Continue a lavar as mãos frequentemente
Deve lavá-las com água e sabão ou usar uma solução à base de álcool sempre que se assoar, espirrar, tossir ou após contacto direto com pessoas doentes, como fazia até aqui.
Bastam 20 segundos para lavar as mãos corretamente. A lavagem das mãos é a medida mais efetiva para prevenir a infeção por SARS-CoV-2.
As gotículas, secreções e aerossóis de pessoas infetadas podem depositar-se nos objetos e nas superfícies quando espirram ou tossem.
Essa lavagem ajuda a eliminar os vírus.
2. Continue a proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar
Nunca use as mãos para o fazer nas alturas em que não está a usar máscara, pois elas são um dos principais veículos de transmissão da doença.
Use, antes, um lenço de papel ou o antebraço. Deite o lenço para o lixo e lave sempre as mãos a seguir a tossir ou espirrar.
Quando uma pessoa tosse, espirra ou fala, se não estiver a usar proteção facial, liberta gotículas, secreções ou aerossóis que podem ser inspirados por outras pessoas ou depositar-se nos objetos e nas superfícies que a rodeiam.
3. Continue a evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos
A COVID-19, como já foi amplamente divulgado, transmite-se através de gotículas libertadas pelo nariz ou boca quando falamos, tossimos ou espirramos, que podem atingir diretamente a boca, o nariz e/ou os olhos de quem estiver mais próximo.
Essas gotículas também podem depositar-se nos objetos ou nas superfícies que rodeiam a pessoa infetada e depois infetar outras pessoas que, depois de tocarem nestes objetos ou nessas superfícies, levem as mãos aos olhos, nariz ou boca.
4. Continue a evitar o uso desnecessário de máscara cirúrgica
O uso de máscara para proteção individual é obrigatório para pessoas com sintomas de infeção respiratória (tosse ou espirro), para suspeitos de infeção pelo novo coronavírus, para pessoas que prestem cuidados a suspeitos de terem COVID-19 e para todos os que frequentem estabelecimentos comerciais, espaços de atendimento ao público e transportes públicos, em complemento das restantes normas de prevenção impostas pelas autoridades, como a distância de segurança.
O mau uso de máscara cirúrgica pode conferir uma falsa sensação de segurança, pelo que há uma série de cuidados que, segundo a Direção-Geral da Saúde e a Organização Mundial de Saúde, deve ter.
A máscara mal colocada e mal retirada não funciona. A máscara pode ainda levar à acumulação de vírus se usada muitas horas.
O contacto das mãos com a máscara contaminada leva à propagação da doença.
As pessoas que possam estar infetadas devem sempre colocar uma máscara.
5. Continue a previlegiar as informações das fontes oficiais
A Direção-Geral da Saúde tem alertado para a (muita) informação falsa a circular na internet e nas redes sociais e apela ao bom senso da população para a atenção quanto à circulação de informação e mensagens não oficiais e não confirmadas, de forma a evitar alarmismos infundamentados.
Siga as recomendações deste organismo de saúde pública, que estão disponíveis no microsite criado para manter a população portuguesa informada sobre a evolução nacional do surto viral de COVID-19.
Fonte: Sapo Lifestyle
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