Chocolate: Sabor que faz bem à alma. Conheça os benefícios

Consumo moderado faz bem, mas deve dar-se preferência ao chocolate preto.

Os relatos mais antigos do uso de chocolate datam do século XIX antes de Cristo, e povos como os maias e os astecas eram fãs deste produto derivado do cacau, consumindo-o sobretudo em bebida. Quando Cristóvão Colombo trouxe os grãos do cacau para a Europa, nasceu a febre do chocolate no Velho Continente. Hoje, o chocolate assume várias cores e várias formas, e é um daqueles sabores que o paladar não confunde com mais nada. Segundo a nutricionista Sara Lopes Pereira, o chocolate não é só um prazer, pode fazer bem à saúde, desde que consumido com moderação.

"Os efeitos benéficos para a circulação e para a saúde cerebral estão associados essencialmente ao cacau", diz a especialista. "Muitos estudos têm demonstrado que o consumo desta substância está associado a um menor risco cardiovascular traduzido por valores de pressão arterial mais baixos, menor incidência de enfarte agudo do miocárdio e de acidente vascular cerebral." Além de que é um excelente antioxidante. "Uma porção de chocolate contém mais polifenóis do que a maioria dos alimentos consumidos na dieta tradicional", garante Sara Lopes Pereira.

O lado menos bom desta equação é que o açúcar faz mesmo mal ao organismo, razão pela qual "o chocolate preto é preferível a qualquer uma das outras variedades por apresentar uma riqueza superior em cacau", diz a nutricionista. Já o chocolate branco é o menos saudável, porque "consiste essencialmente em manteiga de cacau e leite e derivados, sendo por isso menos rico em antioxidantes", conclui.

Para consumir com conta, peso e medida
"Alguns autores sugerem que o consumo diário de 20 g provenientes do chocolate preto são o suficiente para poder trazer efeitos benéficos para a saúde", esclarece a nutricionista Sara Lopes Pereira.

Quando o chocolate se torna um vício
A apetência para consumir chocolate é mais frequente nas mulheres, sobretudo na fase pré-menstrual. Sara Lopes Pereira explica que o vício se deve à "experiência sensorial em si (textura, sabor, aroma)".

 

Fonte: Revista Sábado

Imagem: Pexels

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